A Embrapa Gado de Corte e a Embrapa Agropecuária Oeste realizam, até esta quinta-feira (30), o 6º Curso de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). O treinamento, que teve início na última terça-feira (28), é destinado aos profissionais de Ciências Agrárias de empresas públicas e privadas de assistência técnica e extensão rural, acadêmicos, bolsistas, entre outros. O evento contou com participação da Fundação MS, que abordou o tema por meio de duas palestras.
O pesquisador da área de proteção de plantas da Fundação MS, José Fernando Grigolli, abordou sobre o manejo e controle de plantas daninhas em sistemas integrados. “Abordamos sobre o manejo da buva, capim amargoso, e falamos qual o mais adequado para cada situação. Foram apresentadas também estratégias de manejo de plantas daninhas no sistema soja-milho e também em milho consorciado”, explica.
A adoção de técnicas de consórcio de milho e capim resulta em bons ganhos, mas necessita de cuidados técnicos e ajustes para cada local. Segundo o pesquisador de fitotecnia milho da Fundação MS, André Lourenção, para adotar a tecnologia, o produtor deve se atentar a alguns ajustes. Esse foi um dos assuntos abordados em sua palestra, que teve o tema “Posicionamento de materiais de milho para segunda safra e relação com capim”.
“Elencamos os ganhos de quem trabalha com essa tecnologia. A partir de 5 anos da implantação do consórcio, o milho produz mais com o capim. Isso ocorre porque há uma mudança estrutural no solo”, afirma. Lourenção destacou os materiais utilizados, a importância da escolha correta para cada região, bem como qual capim deve ser plantado, dosagens corretas, entre outros itens.
Durante o curso, foram apresentados, também, características do sistema ILPF e seus componentes, condições para adoção de sistemas de ILPF, identificação de interações entre os componentes do sistema, técnicas de manejo e gestão, resultados bioeconômicos e projetos em andamento.