O diretor-executivo da Fundação MS, Alex Melotto, participa, até o dia 3 de novembro, de um curso sobre ciência e tecnologia agrícola e transformação de produtos agrícolas para países de Língua Portuguesa, na cidade de Changsha, província de Hunan, na China. Melotto é o único representante do Brasil no treinamento, que conta, ainda, com participação de países como Guiné Bissau, Moçambique, Timor Leste, entre outros.
Realizado pelo Grupo Agrícola de Hunan e custeado pelo Ministério do Comércio da China, o curso conta com a participação de 28 pessoas. “O Grupo Agrícola fez o convite e, após um processo de seleção, fui aprovado. Então, iniciei o processo de vinda para cá, com todas as despesas pagas pelo governo da China”, detalha o diretor-executivo.
Conforme Melotto, o treinamento envolve, de forma teórica e prática, aspectos culturais, técnicos e científicos da China, apresentando as peculiaridades do país. Os chineses têm demonstrado interesse em desenvolver projetos conjuntos com o Brasil. Em Mato Grosso do Sul, há um potencial muito grande na cadeia agrícola e, desta forma, o Estado poderá ser beneficiado com futuras parcerias.
“O curso está proporcionando profundo conhecimento da cultura, dos hábitos de consumo, necessidades e real potencial da China, o que permite planejar em conjunto parcerias para desenvolvimento mútuo” enfatiza o diretor. Iniciado na cidade de Changsha, província de Hunan, o treinamento contou com aulas e visitas a museus, fábricas e indústrias ligadas ao ramo agropecuário. Em seguida, nas próximas duas semanas, os participantes visitarão outras duas cidades.
A província de Hunan fica localizada ao sul do médio curso do rio Chang e é conhecida pela beleza das suas paisagens naturais, cercada por montanhas ao sul, leste e oeste, estendendo-se, ainda, ao Lago Dongting. Está dividida em 13 regiões e foi nesta província que nasceu Mao Tse Tung, considerado o “pai” da República Popular da China.